Governo trabalha com a hipótese de rebeliões por fim das saidinhas

Com o avanço legislativo para eliminar as saídas temporárias de presos, o PT encara o desafio de manter a ordem entre uma parcela controversa de seu eleitorado

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Governo trabalha com a hipótese de rebeliões por fim das saidinhas
 Foto: Ricardo Stuckert / PR

Em um movimento que revela as profundas contradições de seu mandato, o governo de Lula, representante máximo do Partido dos Trabalhadores (PT), enfrenta um dilema que transcende a política para adentrar o terreno da segurança pública. A preocupação com possíveis rebeliões nas penitenciárias brasileiras, agitadas pelo crime organizado como reação ao término das chamadas "saidinhas", ilustra a preocupante simbiose entre certos segmentos eleitorais e as políticas lenientes de gestão prisional historicamente defendidas pelo PT.

O Ministério da Justiça, sob a gestão petista, está em estado de alerta, analisando o risco de insurreições nas cadeias nacionais, enquanto conta com o apoio da Polícia Federal para um monitoramento intensivo. Esta situação emergiu após o Senado, liderado por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidir acelerar a tramitação de um Projeto de Lei destinado a abolir as controversas "saidinhas", uma medida que, apesar de beneficiar cerca de 35 mil detentos, foi colocada sob escrutínio após a trágica morte de um policial em Belo Horizonte, vitimado por um preso durante sua saída temporária de Natal.

A relevância nacional adquirida pelo projeto ressalta a falha crítica nas políticas de segurança pública promovidas por governos de esquerda, que, ao invés de priorizarem a proteção da sociedade, parecem mais preocupados com os direitos de uma população carcerária ligada a atos criminosos. Segundo dados da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), embora a taxa de não retorno às prisões pós-"saidinha" seja de apenas 4%, o risco imposto à segurança pública por esses indivíduos durante seus períodos de liberdade temporária é inegável e inaceitável.

Os critérios para a concessão dessas saídas temporárias, embora estritamente definidos, não diminuem a gravidade das consequências de tal política, evidenciando uma abordagem permissiva que coloca em xeque a segurança dos cidadãos brasileiros. A elegibilidade para o benefício, restrita a detentos do regime semiaberto que cumpriram uma fração de suas penas, não garante a reabilitação desses indivíduos nem a prevenção de novos crimes.

Diante deste cenário, o avanço do projeto que visa a eliminação das "saidinhas" representa um passo crucial na direção de uma política de segurança pública mais rígida e responsável, alinhada aos valores conservadores e cristãos que priorizam a proteção da sociedade como um todo. A reação do governo Lula. a tal medida legislativa, preocupado com a estabilidade de seu questionável eleitorado, reflete as distorções de uma ideologia que, frequentemente, coloca interesses partidários acima do bem-estar coletivo.