CRECI-MT repudia aprovação do Plano Diretor de Rondonópolis sem alteração

CRECI-MT, representado pelo delegado Vinicius Santana, repudia o recém aprovado Plano Diretor do município de Rondonólis.

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CRECI-MT repudia aprovação do Plano Diretor de Rondonópolis sem alteração
Vinicius Santana (Delegado do CRECI-MT de Rondonópolis. Foto: Reprodução/Primeira Hora

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso – CRECI-MT, através do delegado do município de Rondonópolis, Vinicius Santana, expressa preocupação e repúdio com a aprovação do Plano Diretor do Município, aprovado pela Câmara dos vereadores, na última quarta-feira (17).

O Plano foi aprovado sem alterações, as quais foram discutidas em audiências públicas realizadas com presença de representantes de diversos setores, onde foi observado a necessidade de mudanças via emendas em diversos pontos.

“A restrição do Plano Diretor aprovada é tão grande e absurda, que prejudica fortemente principalmente a população de baixa renda, a industrializa, o crescimento e a geração de emprego, e faz com que os investimentos imobiliários, comerciais, industriais e de serviços sejam direcionados para outras cidades do estado, como Primavera do Leste, Lucas do Rio Verde e Sinop. O impacto social, emprego e renda será negativo de forma gigantesca”, afirmou delegado Vinicius.

O mercado imobiliário e a construção civil são os mais afetados, como exemplo pode ser citado a criação de zonas de amortecimento e de áreas de risco, próximas a parques, a aldeias indígenas, a córregos, a rios e a áreas de proteção, que vão atingir 60% do território do município, e com isso não havendo possibilidade de construção.

Santana pontua que de acordo com essas mudanças não apenas a construção civil será afetada, mas muitas famílias que moram há anos na cidade vão passar a ficar em área ilegais.

O CRECIMT, presente no município, também cita a preocupação com a verticalização que está hoje em pleno crescimento e com o Plano da forma que foi aprovado. Para exemplificar, um edifício que teria 25 andares só poderá ter 6, e um edifício que poderia ter 40 andares só poderá ter 10, mas a forma horizontal não deixou de ser atingida, onde condomínios ou residenciais que teriam 400 lotes, por exemplo, terão que passar a ter bem menos.

O presidente do Conselho, Claudecir Contreira, se posiciona, junto com o delegado de Rondonópolis, Vinicius Santana, diretoria e conselheiros da autarquia, contra a aprovação do Plano sem as alterações.

“Essas que os corretores de imóveis do município participaram ativamente, e por isso cobra a Câmara Municipal de Rondonópolis, que faça cumprir essas mudanças cobramos via emendas, e garantia do funcionamento  de áreas que já são um registro na cidade e produz o sustento de diversas famílias do município”, enfatizou o presidente.