Zambelli traz informações que, se comprovadas, podem abalar o sistema

Câmara dos Deputados, questiona o governo federal sobre o destino das verbas brasileiras destinadas à Agência das Nações Unidas

· 1 minuto de leitura
Zambelli traz informações que, se comprovadas, podem abalar o sistema
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

No programa Bradock Show, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) lançou luz sobre um tema preocupante: a possível ligação entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ataque terrorista do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.

Zambelli destacou que, em um pedido de informações protocolado na Câmara dos Deputados, questiona o governo federal sobre o destino das verbas brasileiras destinadas à Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA).

A deputada frisou que a UNRWA operava em um prédio que, segundo a própria ONU, abrigava um túnel do Hamas utilizado no ataque. Funcionários da agência teriam participado do planejamento e execução do atentado que resultou em mais de 1.300 mortes e 250 sequestros.

Zambelli também criticou o silêncio do governo brasileiro sobre o sequestro do brasileiro Michel Nisembaum, realizado pelo Hamas em Gaza em 2014. Segundo a deputada, o chanceler Carlos França (PT) não se pronunciou sobre o caso.

As declarações da deputada levantam questionamentos graves sobre o papel de Lula. Se ele, de fato, pretende retomar o financiamento à UNRWA, mesmo após as revelações sobre o envolvimento da agência no ataque terrorista, estará, de certa forma, endossando o terrorismo e colocando em risco a vida de civis.

As denúncias de Carla Zambelli exigem um debate amplo e transparente sobre os reais interesses por trás do apoio à UNRWA. O governo federal precisa esclarecer à sociedade brasileira o destino das verbas públicas e sua relação com o financiamento do terrorismo.

A postura do Brasil em relação ao Hamas e à UNRWA terá implicações significativas para a segurança internacional e para a posição do país no cenário global. A omissão e o silêncio não são opções diante da gravidade das denúncias.