Portos amazônicos exportaram mais de 51 milhões de toneladas de grãos em 2023

Exportação de grãos alcança novas alturas apesar de desafios climáticos

· 1 minuto de leitura
Portos amazônicos exportaram mais de 51 milhões de toneladas de grãos em 2023
Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Em 2023, os portos da Amazônia registraram um marco significativo no comércio internacional de grãos, exportando mais de 51 milhões de toneladas. Estes números, fornecidos pela Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (Amport), demonstram um aumento impressionante de 22% em comparação com as 41,5 milhões de toneladas movimentadas em 2022, reforçando a posição estratégica do Arco Amazônico na economia global.

Flávio Acatauassú, presidente da Amport, expressou satisfação ao atingir as metas estabelecidas pela entidade, mesmo frente a adversidades climáticas severas enfrentadas pelo Brasil. "Apesar da crise climática enfrentada pelo Brasil no último ano e da super seca, alcançamos, em operações de longo curso, 37% do total de granéis agrícolas exportados nos portos brasileiros. Isso supera o ano de 2022, quando a região respondeu por 34%", declarou Acatauassú. Este resultado não apenas sublinha a resiliência do setor agrícola brasileiro, mas também sua capacidade de superar desafios ambientais substanciais.

A Amport, representando 13 empresas operadoras de granéis vegetais, minerais e líquidos na região amazônica, desempenha um papel crucial no fortalecimento da cadeia logística e da infraestrutura do Arco Norte. O incremento nas exportações de grãos reflete o sucesso das estratégias implementadas para maximizar a eficiência logística e a capacidade de exportação, apesar dos desafios climáticos.

A ascensão do Arco Norte como um eixo vital para a exportação de grãos no Brasil é um testemunho do dinamismo e da capacidade de adaptação do setor agrícola do país. A performance de 2023, marcada por recordes de exportação, reafirma a importância estratégica da região Amazônica no comércio global, destacando a competência brasileira em navegar por cenários econômicos e ambientais complexos, mantendo o país como um player dominante no mercado agrícola mundial.