Para figuras do atual governo, veto total de Lula a saidinha seria munição para direita

Fontes do Planalto ouvidas pelo blog dizem achar difícil veto total, mas que texto vai ser analisado

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Para figuras do atual governo, veto total de Lula a saidinha seria munição para direita
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Com informações do G1

O Congresso Nacional, em uma demonstração unânime de comprometimento com a segurança pública, aprovou nesta quarta-feira (20) um projeto de lei decisivo que põe fim às controversas "saidinhas" temporárias de presos durante os feriados.

Figuras do atual governo, ao comentarem sobre a possibilidade de um veto total à proposta, caracterizaram tal medida como uma afronta à lógica e ao senso comum, argumentando que tal decisão fortaleceria injustamente os argumentos da oposição conservadora, além de enfraquecer a já vulnerável posição do governo em relação à segurança pública.

Apesar da polarização no Executivo, com alguns membros defendendo o veto e outros a sanção parcial ou integral do projeto, a vontade popular, expressa pela decisão unânime do Congresso, sinaliza um claro mandato em favor da ordem e da segurança. O Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ressaltou a pacificação do tema, indicando que a aprovação representa o clamor social por medidas efetivas que assegurem a tranquilidade pública.

Diante da potencial hesitação do Executivo, lideranças legislativas reiteram que, mesmo na eventualidade de um veto, este seria prontamente superado pelo Congresso. Esta determinação reflete o apoio robusto à legislação, especialmente após incidentes lamentáveis envolvendo criminosos beneficiados por saidinhas, como o assassinato de um policial militar, que reacenderam o debate sobre a necessidade de políticas mais rígidas de segurança.

Agora, com o projeto aguardando apenas a sanção presidencial, o país observa atentamente, esperando que o governo reconheça a primazia da segurança dos cidadãos e a importância de um sistema de justiça que não apenas puna, mas também dissuada futuras transgressões, reafirmando o compromisso com a ordem, a família e os valores conservadores que sustentam a nação.