Papa diz que “ideologia de gênero” ameaça humanidade

Em conferência, o Sumo Pontífice destaca os perigos da homogeneização das diferenças sexuais e encomenda estudos sobre o tema

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Papa diz que “ideologia de gênero” ameaça humanidade
O papa falou que a "ideologia de gênero" ameaça a humanidade Foto: Divulgação / Vatican Media

Durante uma conferência realizada na última sexta-feira (1º de março de 2024), o Papa Francisco expressou sua profunda preocupação com a crescente propagação da "ideologia de gênero", identificando-a como uma séria ameaça à diversidade e complementaridade inerentes à humanidade. O líder da Igreja Católica enfatizou que tal ideologia, ao buscar a eliminação das distinções naturais entre homens e mulheres, representa um ataque direto aos fundamentos da criação.

“Hoje, enfrentamos o perigo latente da ‘ideologia de gênero’, cujo objetivo é a anulação das diferenças. Encarreguei a realização de estudos aprofundados sobre essa tendência nefasta de nossa era, que busca homogeneizar os gêneros, apagando as singularidades que nos tornam humanos. Eliminar a distinção é, em essência, eliminar a humanidade”, afirmou o Papa Francisco.

O Vaticano foi palco de um encontro internacional sob o tema “Homem-Mulher, imagem de Deus”, que reuniu renomados estudiosos, filósofos, teólogos e pedagogos. Este fórum teve como objetivo refletir sobre a antropologia cristã, o respeito pelo pluralismo, o fomento ao diálogo intercultural e as perspectivas futuras do cristianismo em um mundo cada vez mais secularizado.

Antes de ter seu discurso apresentado por Filippo Campanelli, um de seus colaboradores, o Pontífice discorreu sobre a importância do amor, da busca pela felicidade, da vocação individual e da preservação da “saudável tensão interior” que reside em cada ser humano. Suas palavras ressoam como um chamado à reflexão sobre os valores que fundamentam a sociedade e a importância de preservar a diversidade que enriquece a experiência humana.

O alerta do Papa Francisco contra a "ideologia de gênero" destaca o compromisso da Igreja em defender os princípios da dignidade humana e da complementaridade entre homens e mulheres. Ao encomendar estudos sobre o assunto, o líder católico reafirma o papel da Igreja como bastião dos valores tradicionais e éticos, essenciais para a manutenção da coesão social e do bem comum.