'O Avesso da Pele', alvo de ataques, vira leitura obrigatória do vestibular da UFRGS

A polêmica inclusão de "O Avesso da Pele" na UFRGS e o debate sobre os limites do conteúdo escolar

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'O Avesso da Pele', alvo de ataques, vira leitura obrigatória do vestibular da UFRGS
Foto: Divulgação

Em um movimento que tem gerado ampla discussão no Rio Grande do Sul, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) optou por inserir "O Avesso da Pele", de Jeferson Tenório, na lista de leituras obrigatórias para o vestibular de 2025. Este livro, envolvido em controvérsias recentes, foi alvo de críticas por parte de educadores e políticos, que questionam sua adequação para o público adolescente devido ao seu explícito conteúdo sexual e abordagem de questões raciais.

A decisão da UFRGS vem em um momento em que a defesa dos valores familiares e a preocupação com o material didático apresentado aos jovens se tornam pautas de relevância no debate público. Críticos argumentam que a inclusão de obras com conteúdo considerado inapropriado desafia os princípios conservadores, promovendo uma agenda que está em desacordo com os valores tradicionais da sociedade.

A inclusão de "O Avesso da Pele" na lista da UFRGS, portanto, reacende o debate sobre o papel da educação e a responsabilidade das instituições de ensino na formação moral e intelectual dos estudantes. Neste contexto, a defesa de uma educação que respeite os valores tradicionais e promova um ambiente de aprendizado saudável e construtivo é mais relevante do que nunca, garantindo que a literatura e a arte sejam veículos de conhecimento, e não de divisão.