O governo Lula inicia o pagamento da primeira parcela de R$ 1 mil do programa Pé-de-Meia, um benefício voltado a estudantes do ensino médio público. A Caixa Econômica Federal depositará os valores entre os dias 25 e 26 de fevereiro, beneficiando cerca de 4 milhões de alunos. O programa, lançado em janeiro de 2024, inclui um incentivo mensal de R$ 200 e um bônus de R$ 1 mil ao fim de cada ano letivo, cujo saque só será liberado após a formatura.
O Pé-de-Meia, no entanto, enfrentou entraves no Tribunal de Contas da União (TCU), que bloqueou R$ 6 bilhões do orçamento por falta de previsão financeira. Apesar da liberação dos recursos, o TCU deu um prazo de 120 dias para que o programa seja incluído no Orçamento de 2025. Enquanto isso, o país segue com um déficit fiscal crescente, sem sinais de ajuste nas contas públicas.
Para Lula, a iniciativa faz parte de uma estratégia política para melhorar sua popularidade, que segue em queda. O ministro da Educação, Camilo Santana, defende o programa como um incentivo à permanência dos jovens na escola, mas, na prática, o Pé-de-Meia se alinha a um modelo de governo que prioriza distribuir dinheiro sem planejamento, mascarando a crise econômica com medidas eleitoreiras.