Domingos Brazão afirma que PSOL se aproveitou da morte de Marielle politicamente

Desmascarando narrativas: Brazão confronta acusações e exalta sua integridade no intrincado caso que sacudiu o Rio de Janeiro

· 2 minutos de leitura
Domingos Brazão afirma que PSOL se aproveitou da morte de Marielle politicamente
Imagem Redes Sociais

Em uma reveladora entrevista ao site Metrópoles, Domingos Brazão, distinto conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCRJ) e político de notável trajetória, proclamou sua inocência com veemência. "Não mandei matar Marielle", declarou Brazão, desafiando as acusações que o vinculam ao lamentável assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018, evento trágico que também vitimou o motorista Anderson Gomes. Brazão, injustamente citado nas investigações por mais de três anos, discutiu o recente avanço do caso, destacando a suposta delação do PM reformado Ronnie Lessa, que o aponta como mentor do crime. Esta alegação, pendente de confirmação judicial, permanece envolta em dúvidas.

Com perspicácia, Brazão analisou o panorama político resultante do assassinato de Marielle, identificando o PSol - partido da falecida vereadora - como o maior beneficiário do incidente. Ele expressou, com incisiva clareza, sua visão sobre o partido: “Acredito que eleitoralmente isso interesse ao PSol. O PSol não faz obra, o PSol não troca lâmpada, o PSol não bota asfalto, o PSol não emprega na prefeitura nem em qualquer lugar. O PSol vive dessas coisas, mas não acredito que chegue a tanto. Eu acho que isso dentro do contexto político, a gente pode fazer um guerrinha. Ninguém tirou mais proveito da morte da Marielle do que o PSol. Isso é um fato. Não é porque o PSol queira se aproveitar disso. É porque vitimiza e está lá. Não era o PMDB, não era ninguém. Isso é conversa fiada de político que não cola”, enfatizou Brazão.

Firme em sua declaração, Brazão negou qualquer conhecimento ou relação com Lessa e Élcio, que admitiu conduzir o veículo no dia do crime, assim como com a própria Marielle Franco. Ele também enfatizou sua total desvinculação de milicianos, desmentindo rumores e insinuações infundadas.

Na entrevista, realizada na última terça-feira (23), Brazão comentou sobre a pressão que tem sofrido, mas mostrou-se resiliente: “Mas não tira mais meu sono”. Ele se mostrou confiante frente às investigações, sugerindo a possibilidade de seu nome estar sendo manipulado em uma estratégia maior, possivelmente orquestrada pelos verdadeiros executores do crime. “Outra hipótese que pode ter é a própria Polícia Federal estar fazendo um negócio desse, me fazendo sangrar aí, que eles devem ter uma linha de investigação e vão surpreender todo mundo aí”, especulou Brazão.

Esta entrevista, marcada pela firmeza e transparência de Brazão, desafia as narrativas simplistas e preconcebidas, oferecendo uma nova perspectiva sobre um caso que continua a intrigar e mobilizar a opinião pública.