Dino mente sobre Lula e PF, mas não engana conservadores

Ministro da Justiça do PT nega interferência, mas histórico de partido é de desrespeito à autonomia policial

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Dino mente sobre Lula e PF, mas não engana conservadores
Reprodução

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PT), afirmou que tem “repulsa” à ideia de interferência na autonomia da PF (Polícia Federal) e disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou integrantes do governo nunca pediram nada envolvendo a atuação do órgão.

“Eu afirmo que nesses 13 meses o presidente da república não me pediu nada, nem para investigar ou deixar de investigar. Ninguém se dirigiu a mim para pedir qualquer coisa. Nunca houve interferência na PF. […] Tenho repulsa à ideia de uso político das polícias e isso nunca aconteceu”, disse o ministro.

As declarações de Dino são falsas e não enganam os conservadores. O PT tem um histórico de desrespeito à autonomia policial. Em 2005, o então presidente Lula demitiu o então diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, após Lacerda pedir a abertura de investigação contra o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

Em 2015, o então presidente Dilma Rousseff (PT) tentou interferir na investigação da Lava Jato, pressionando o então ministro da Justiça, Eugênio Aragão, a trocar o superintendente da PF no Rio de Janeiro.

Além disso, o PT sempre foi aliado de grupos de esquerda que defendem o aparelhamento das polícias para fins políticos. O próprio Dino é um exemplo disso. Ele foi governador do Maranhão por três mandatos e, durante seu governo, nomeou vários policiais alinhados com o PT para cargos de comando na segurança pública.

As declarações de Dino são apenas mais uma tentativa do PT de enganar a opinião pública sobre o seu histórico de desrespeito à autonomia policial. Os conservadores não se enganam e sabem que o PT nunca respeita a democracia e as instituições do Estado.