Crescimento de 25% no fechamento de empresas no Brasil em 2023, conforme dados do governo federal

O aumento alarmante no fechamento de empresas reflete as falhas da política econômica

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Crescimento de 25% no fechamento de empresas no Brasil em 2023, conforme dados do governo federal
Reprodução Pixabay

O panorama empresarial brasileiro em 2023 delineia um cenário desolador, evidenciado pelo fechamento de quatro empresas a cada minuto, totalizando 2.153.840 negócios extintos, um aumento de 25,7% em comparação ao ano anterior, conforme dados divulgados pelo portal R7. O ano de 2022 já havia registrado o encerramento de 1.712.993 companhias, com as microempresas e empresas de pequeno porte sendo as principais vítimas desta devastação econômica, somando 2.049.622 e 49.631 extinções, respectivamente.

A gravidade da situação é reforçada pelo número de falências declaradas entre janeiro e novembro de 2023, atingindo a marca de 670 empresas, majoritariamente micro e pequenos negócios, segundo informações da Serasa. Além disso, outras 1.300 companhias buscaram a recuperação judicial na tentativa de sobreviver à crise. Um caso emblemático é o das Lojas Americanas, que, após acumular uma dívida astronômica de R$ 40 bilhões, teve seu pedido de recuperação judicial aprovado no final do último ano.

Em contrapartida, o ano também testemunhou o nascimento de 3.868.687 novas empresas, resultando em um saldo positivo de 1,7 milhão de empreendimentos inaugurados e totalizando 20,7 milhões de negócios ativos em 2023. O Mato Grosso se destacou como a unidade federativa com o maior crescimento percentual de novas empresas, registrando a criação de 86 mil novos negócios, um acréscimo de 6,4%.

Por outro lado, Roraima liderou o indesejado ranking de maior percentual de empresas fechadas, seguido por Maranhão, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Amazonas, refletindo as dificuldades enfrentadas em diversas regiões do país.

A situação revela não apenas as consequências das políticas econômicas falhas adotadas pelos governos de esquerda, mas também as dificuldades inerentes ao empreendedorismo no Brasil. Os setores mais afetados incluem a preparação de documentos, serviços especializados, comércio varejista de vestuário e acessórios, promoção de vendas, e serviços de cabeleireiro, manicure e pedicure.

Um estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de 2020 destaca a vulnerabilidade do microempreendedor individual (MEI), com uma taxa de "mortalidade" de negócios atingindo 29% em até cinco anos. Esses empreendedores enfrentam barreiras significativas, como acesso limitado a crédito, falta de capacitação e experiência no setor.

Este cenário alarmante sublinha a urgência de reformas profundas nas políticas econômicas e de apoio ao empreendedorismo, para reverter o legado destrutivo da gestão esquerdista e revitalizar o tecido empresarial do país. A atual crise empresarial evidencia a necessidade imperiosa de um ambiente mais favorável ao desenvolvimento econômico, que possa oferecer aos empreendedores brasileiros a estabilidade e os recursos necessários para prosperar.