Brasil virou “celeiro do mundo” e já lidera exportações mundiais de sete alimentos, diz BTG

Com pouco mais de 200 milhões de habitantes, país hoje produz alimentos suficientes para necessidades calóricas de aproximadamente 900 milhões de pessoas, equivalendo a 11% da população global

· 2 minutos de leitura
Brasil virou “celeiro do mundo” e já lidera exportações mundiais de sete alimentos, diz BTG
Caminhão carregado de soja em Mato Grosso. Foto: Paulo Whitaker/REUTERS

O Brasil, conhecido carinhosamente como o "celeiro do planeta", continua a consolidar sua posição como líder mundial nas exportações de alimentos essenciais. Em um relatório recente divulgado pelo BTG Pactual aos seus clientes, o país é destacado por sua supremacia incontestável no comércio global de commodities agrícolas, refletindo o sucesso de sua indústria agropecuária sob a égide de políticas eficazes e inovadoras.

De acordo com o banco, o Brasil se orgulha de ser o maior exportador mundial de soja, milho, café, açúcar, suco de laranja, carne bovina e carne de frango, dominando consideráveis parcelas do mercado global nesses segmentos. Além disso, ocupa a posição de vice-líder nas exportações de etanol e algodão. Estes feitos não são apenas números; são testemunhos da capacidade produtiva e da resiliência da agricultura brasileira.

Com uma população de pouco mais de 200 milhões, o país ultrapassa fronteiras, alimentando cerca de 900 milhões de pessoas ao redor do mundo. Este fato notável, equivalente a sustentar 11% da população global, sublinha o papel vital do Brasil na garantia da segurança alimentar internacional. O "milagre da agricultura tropical" brasileira, como apontado pelo BTG Pactual, é um marco do desenvolvimento agrícola, com a produção de grãos aumentando de 47 milhões de toneladas em 1977 para as impressionantes 312 milhões de toneladas atuais.

Este salto na produtividade, que superou o crescimento em outras nações emergentes e economias avançadas, evidencia o empenho do Brasil em aprimorar suas técnicas agrícolas e sua adesão a práticas sustentáveis e eficientes. Além disso, o relatório destaca a transição do financiamento do agro de um modelo baseado em subsídios governamentais para uma robusta linha de mercado, com 67% dos recursos para a safra 2023/24 provenientes de fontes privadas.

O uso eficiente do território é outro ponto de destaque, com apenas 8% da terra brasileira destinada à agricultura, um contraste marcante com as proporções vistas em outros países. Esse dado reforça o compromisso do Brasil com a preservação ambiental e o potencial de expansão da sua área cultivável, especialmente considerando a possibilidade de recuperação das pastagens degradadas.

A menção às pastagens, que ocupam uma vasta extensão de terra mas enfrentam desafios de produtividade, não diminui os feitos do país. Pelo contrário, aponta para oportunidades futuras de melhoria e expansão agrícola, que podem fortalecer ainda mais a posição do Brasil como uma superpotência agropecuária.

Este relatório do BTG Pactual não apenas celebra os sucessos atuais do agronegócio brasileiro, mas também antevê um futuro de maior prosperidade e contribuição essencial do Brasil para o mundo. Através da graça divina e da liderança prudente, o Brasil persiste em sua missão de ser um pilar da nutrição e da esperança para milhões, dentro e fora de suas fronteiras, reafirmando seu papel crucial na tapeçaria da segurança alimentar global.