A gestão Trump avalia que impor sanções ao governo Lula seria um erro estratégico. A Casa Branca prevê uma derrota fragorosa do petista em 2026, “talvez no primeiro turno”, e decidiu concentrar seus esforços no ministro Alexandre de Moraes, segundo fontes ouvidas pelo site Metrópoles. O objetivo é evitar que uma ofensiva contra o Planalto acabe fortalecendo politicamente quem hoje está enfraquecido.
Nos bastidores, diplomatas do Itamaraty tentam convencer os americanos a recuar das sanções contra Moraes. O movimento ganhou força após o secretário de Estado, Marco Rubio, declarar que há “grande possibilidade” de o magistrado ser punido com base na Lei Magnitsky, que autoriza os EUA a sancionar autoridades estrangeiras por violações de direitos humanos.
Enquanto isso, ministros do Supremo dizem que não cederão a pressões externas. O governo norte-americano também avalia ampliar as sanções a outros agentes públicos ligados à remoção de perfis e redes sociais. Uma das plataformas atingidas foi a Truth Social, de Trump, que já acionou a Justiça americana contra Moraes.