Em mais um movimento que reforça o clima de perseguição, a 1ª Turma do STF rejeitou nesta terça-feira (22) todas as alegações das defesas dos seis acusados de integrar o “núcleo 2” da suposta tentativa de golpe. As tentativas de garantir um julgamento imparcial foram descartadas, incluindo os pedidos de suspeição de ministros diretamente envolvidos na condução do processo.
Mesmo diante de questionamentos legítimos, como a competência da Turma para julgar o caso, nulidades processuais e a fragilidade da delação de Mauro Cid, os ministros ignoraram qualquer abertura ao contraditório. Apenas Luiz Fux divergiu, sendo voto vencido diante da blindagem formada por Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia.
Os seis acusados são figuras ligadas ao governo Bolsonaro: Silvinei Vasques, Marcelo Câmara, Marília Alencar, Fernando Oliveira, Mário Fernandes e Filipe Martins. A denúncia, sustentada por teses e delações questionáveis, segue tramitando com aval da Corte que tem demonstrado mais interesse em consolidar uma narrativa do que em aplicar a justiça com isenção.
