Soja volta a subir em Chicago nesta 4ª feira com mercado ainda muito incerto sobre tamanho da safra do BR

Flutuações de preços na bolsa de Chicago e expectativas sobre a safra brasileira de soja

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Soja volta a subir em Chicago nesta 4ª feira com mercado ainda muito incerto sobre tamanho da safra do BR
Foto: CNA / Wenderson Araujo / Trilux / Agência Brasil

Na sessão desta quarta-feira (3), os futuros da soja na Bolsa de Chicago exibiram uma estabilidade notável, com uma ligeira inclinação positiva. Por volta das 14h15 (horário de Brasília), os preços apresentaram um aumento variando entre 0,50 e 6 pontos nos contratos principais, posicionando o contrato de janeiro a US$ 12,72 e o de maio a US$ 12,86 por bushel.

Após o feriado de Ano Novo, o mercado de soja enfrenta incertezas, sobretudo em relação ao volume real da safra brasileira, mantendo os investidores em expectativa por novas informações. A colheita, já iniciada em algumas regiões, revela uma característica marcante de irregularidade nas primeiras produtividades.

"Mercado segue sob indefinição, conforme estamos alertando. A falta de consenso sobre a dimensão da safra brasileira segue sendo o principal problema", destaca o informe diário da Pátria Agronegócios. Há uma tendência de revisão para baixo nas estimativas das consultorias privadas, com previsões variando atualmente entre 150 a 155 milhões de toneladas. Paralelamente, os traders aguardam os dados que serão divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), previstos para os dias 12 e 10 de dezembro, respectivamente.

Conforme analisado no portal internacional Farm Futures, os especialistas do setor acreditam que "os mercados continuam a avaliar potenciais reduções na produção da soja brasileira, embora o sentimento geral seja de que, mesmo com perdas, o Brasil ainda produzirá um volume suficiente para manter os canais de exportação fluindo adequadamente nos próximos meses".

Este cenário reflete a complexidade e a interconexão dos mercados agrícolas globais, onde eventos locais como a safra brasileira de soja podem ter repercussões significativas em mercados financeiros internacionais, influenciando preços e estratégias de negociação em escala mundial.