Os Estados Unidos anunciaram sanções contra autoridades estrangeiras envolvidas em censura digital, incluindo restrições de visto a quem tentar coibir a liberdade de expressão de cidadãos americanos. A medida, liderada pelo senador Marco Rubio, ganhou repercussão ao atingir decisões judiciais do ministro Alexandre de Moraes, que determinou o bloqueio da plataforma Rumble, mesmo com sede fora do Brasil.
O CEO do Rumble, Chris Pavlovski, reagiu com ironia e questionou se poderia retomar as atividades no Brasil. Jason Miller, conselheiro de Donald Trump, também se manifestou, marcando Moraes em um post que divulgava a nota oficial de Rubio. A decisão dos EUA foi recebida como um alerta internacional sobre os limites legais na atuação de autoridades estrangeiras na internet.
Rubio foi direto: “Não aceitaremos decisões judiciais que afetem nossos cidadãos sem base legal.” Já Eduardo Bolsonaro afirmou que a medida pode ser o início de um processo maior com base na Lei Magnitsky, que prevê sanções a violadores de direitos humanos. A posição americana reforça a soberania digital dos EUA e marca uma reação firme contra qualquer tentativa externa de censura em seu território.