O relatório do MapBiomas mostrou que o desmatamento caiu 32,4% no Brasil em 2024, mas os dados revelam um cenário menos triunfante do que o governo Lula tenta vender. A devastação segue alarmante no Cerrado, que sozinho responde por mais da metade da vegetação nativa perdida. A Mata Atlântica, por sua vez, manteve os níveis de destruição, impulsionada pelas enchentes no Sul, sem reação efetiva por parte do Planalto.
A retórica ambientalista do governo contrasta com os números: Maranhão e Pará, governados por aliados do Executivo, lideram os índices de devastação. A região do Matopiba concentrou 42% do desmate nacional, enquanto a Amazônia, apesar da queda, segue perdendo 7 árvores por segundo. A Caatinga também sofreu com quase 175 mil hectares desmatados.
Mesmo com discurso inflamado em fóruns internacionais, a prática mostra negligência. A agropecuária ainda responde por 97% das perdas e o avanço urbano consome quase metade do Cerrado. A queda nos números não esconde a omissão diante do desequilíbrio ambiental o governo usa dados parciais como cortina de fumaça para um país que continua perdendo sua vegetação nativa sob aplausos ideológicos.