O Partido dos Trabalhadores confirmou que a eleição interna de 6 de julho será realizada por meio de voto em papel. A decisão foi tomada para garantir um modelo unificado em todo o país, evitando a utilização parcial das urnas eletrônicas que seriam emprestadas por alguns tribunais regionais. A cédula impressa será produzida pelo próprio partido, e a apuração ocorrerá manualmente.
Com cerca de 3 milhões de filiados até fevereiro de 2025, o PT retomou o processo de eleição direta após 12 anos. Segundo Henrique Fontana, secretário-geral nacional, “decidimos manter nosso PED com voto em cédula”. O partido busca garantir a participação dos filiados em todo o território nacional, apesar do método manual ser mais lento e suscetível a questionamentos.
O pleito escolherá o novo presidente do partido, com Edinho Silva como favorito, apoiado pelo ex-presidente Lula. Caso nenhum candidato alcance maioria, haverá segundo turno em 20 de julho. A decisão marca uma escolha conservadora dentro do partido, que prefere o controle do processo a eventuais riscos tecnológicos.
