Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, cogita comparecer nesta sexta-feira (9) a um café com congressistas promovido pelo MST em São Paulo. O movimento, conhecido por invadir propriedades e atacar o direito à terra, agora tenta se legitimar com apoio institucional. A presença de Motta, se confirmada, será a primeira de um presidente da Câmara em evento do grupo.
A chamada Feira da Reforma Agrária, realizada no Parque da Água Branca, tenta vender a imagem de um movimento produtivo. Mas o pano de fundo continua o mesmo: discurso radical, pautas anacrônicas e presença confirmada de embaixadores de Cuba, Venezuela e Saara Ocidental no domingo (11), em um ato de “solidariedade internacionalista”.
A possível ida de Motta ao evento soa como afronta direta aos produtores que sustentam o país com trabalho honesto. Em vez de fortalecer quem gera riqueza, o presidente da Câmara flerta com um movimento que desafia a ordem, viola propriedades e exalta regimes autoritários. Uma escolha que expõe onde, de fato, estão suas prioridades.
Ao menos 4 ministros de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devem participar do evento de abertura, às 10h:
- Márcio Macedo: Secretaria Geral da Presidência da República;
- Celso Sabino: Ministério do Turismo;
- Gleisi Hoffmann: Secretaria de Relações Institucionais; e
- Paulo Teixeira: Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.