O humorista Léo Lins foi condenado a oito anos e três meses de prisão por piadas consideradas preconceituosas, com base na lei 14.532/2023, que equipara injúria racial ao racismo e agrava penas para crimes cometidos “com intuito de descontração”. Além da prisão, foi condenado a pagar multa de quase R$ 2 milhões.
Curiosamente, criminosos com sentenças por homicídio, corrupção e estupro receberam penas inferiores. Sérgio Nahas, que assassinou a esposa, pegou oito anos e dois meses; José Dirceu, envolvido no mensalão, foi sentenciado a sete anos e onze meses; e Thiago Brennand, por estupro, recebeu oito anos.
A decisão da juíza Bárbara de Lima Iseppi levanta debates sobre proporcionalidade e critérios do Judiciário, evidenciando uma rigorosidade incomum no caso do humorista em comparação a crimes violentos e de corrupção. A sentença ainda pode ser revista em segunda instância.