Com uma agenda que mais parece roteiro de operadora de turismo de luxo, Janja Lula da Silva embarcou sozinha rumo à Rússia, dias antes do marido. Enquanto o brasileiro aperta o cinto, ela desfila por museus, teatros e palácios com tapete vermelho, tudo bancado pelo dinheiro público. A primeira-dama ainda assistirá ao balé "Lago dos Cisnes", passeará pelo Kremlin e visitará fábricas históricas como se estivesse em férias patrocinadas pelo Planalto.
Sob a desculpa de representar causas como “educação” e “combate à fome”, Janja segue promovendo seu tour mundial, cercada de pompa e protocolo, sem oferecer nenhum resultado concreto. Em março, já havia feito o mesmo no Japão, sendo criticada por esconder os compromissos. Agora, tenta dar verniz institucional ao que é, na prática, turismo de luxo.
A farra segue até a chegada de Lula, quando Janja passa a acompanhá-lo em eventos oficiais. Até lá, segue a maratona de jantares, visitas guiadas e discursos simbólicos. O custo? Ninguém sabe. O retorno ao povo? Nenhum. O recado? Bem claro: os palácios e teatros do mundo valem mais do que os problemas reais da população.