O caso Carla Zambelli não é uma exceção, é a regra do novo regime. Como alertou José Carlos Sepúlveda, “a consolidação de uma ditadura chinesa com métodos venezuelanos” já está em curso. A justiça foi sequestrada por interesses ideológicos. Parlamentares eleitos são perseguidos, sentenciados com velocidade inédita, enquanto criminosos de alta periculosidade são soltos com tapete vermelho.
Lula, sem disfarces, comparou sua eleição à Revolução de Mao Tsé-Tung, e ninguém estremeceu. Mas era o recado. O objetivo não é governar, é instaurar controle absoluto. O aparato jurídico virou um cão de guarda contra opositores. “Cai um aqui, cai outro ali”, diz Sepúlveda, descrevendo com precisão o que se passa: uma eliminação por etapas, metódica, planejada.
E ainda há quem fale em 2026 com ingenuidade ou má-fé. Como bem observa Sepúlveda, “as eleições é que não sei se estarão”. Porque esse grupo no poder não respeita mais nada: nem voto, nem lei, nem liberdade. A pergunta que fica é: onde estamos, e até quando fingiremos que isso tudo é normal?