Na última segunda-feira (22.abr.2024), Elon Musk, proprietário do X, respondeu às críticas proferidas pelo primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, reafirmando seu respeito pelo estado de direito e questionando a abrangência jurídica do líder australiano. “Não acho que estou acima da lei”, declarou Musk após ser etiquetado por Albanese como um “bilionário arrogante que pensa estar acima da lei”. Esta acusação veio à tona quando o magnata criticou a decisão judicial de seu país que ordenou a suspensão da divulgação de vídeos mostrando um ataque contra um bispo.
O Tribunal Federal de Sydney, através do juiz Geoffrey Kennett, atendeu ao pedido para interromper a circulação no X de imagens que exibem Mar Mari Emmanuel, bispo da Igreja Ortodoxa Christ the Good Shepherd, sendo brutalmente esfaqueado em 15 de abril. A ordem se estendeu globalmente, uma medida que o X considerou excessiva, prometendo recorrer.
“É absurdo que qualquer país tente censurar o mundo inteiro”, protestou Musk, após a determinação. Segundo ele, a ação do governo australiano configura uma “censura”, e ele descreve o X como um bastião para a “verdade” e a “liberdade de discurso”. Esta postura reflete um compromisso com os valores de expressão livre e transparência, princípios que devem orientar a sociedade moderna.
Albanese, por sua vez, insiste que a questão central não é a liberdade de expressão, mas a conformidade com as leis locais. Enquanto isso, a Comissão de Segurança Eletrônica ameaça multar a plataforma em até US$ 785.000 por dia caso continue a exibir o conteúdo controverso. Em meio a esse embate, Musk sustenta que defender a verdade e a liberdade é essencial, mesmo frente a tentativas de imposição unilateral de censura por parte de estados.
