Em visita ao Nordeste, Lula declarou que o sertão ficou sem água porque “Deus sabia” que ele seria presidente um dia, sugerindo ter sido escolhido para salvar a região. A Folha de S.Paulo repercutiu o editorial do Estadão, que reagiu com dureza, chamando o petista de “profeta de araque” e destacando sua tentativa de se passar por redentor nacional para encobrir “a mediocridade do seu terceiro mandato”.
Segundo a publicação, “água é vida, mas no mundo de Lula, é voto”. O jornal critica o tom messiânico usado diante de plateias treinadas, ressaltando que Lula, engolfado pela incompetência do governo e pressionado pela proximidade de 2026, se apoia em comícios e no culto à própria imagem, já que não governa de fato.
Ainda conforme o editorial citado pela Folha, Lula se utiliza da religião como ferramenta política, citando “Deus” e “milagre” dezenas de vezes para reforçar a fantasia de que apenas ele pode salvar o Brasil. A peça conclui que o líder petista vive de promessas que seu partido, após 15 anos no poder, jamais cumpriu.