Em meio a um discurso sobre a importância da paz, o presidente Lula se encontrou com Cheng deFang, presidente da Norinco, empresa estatal chinesa voltada à produção de armamentos. Embora a Norinco também atue em infraestrutura, a empresa é amplamente reconhecida por seus produtos de uso militar, como rifles de assalto, tanques e drones, que têm sido encontrados em zonas de conflito global.
Apesar de suas declarações contra o alto investimento em armas, como no caso da Europa, onde criticou o gasto em defesa, a aproximação do governo brasileiro com uma gigante do setor armamentista levanta questões sobre a consistência de suas posturas. Lula destacou recentemente a importância de redirecionar recursos para combater a fome, mas ao mesmo tempo mantém laços com produtores de equipamentos bélicos, em aparente contraste com suas palavras.