Justiça manda retirar vídeo ‘ostentação’ com filho de Benedito Gonçalves

Para juíza do TJ do Rio, o objetivo da gravação é ridicularizar Felipe Brandão e atingir terceiros, no caso o ministro do STJ

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Justiça manda retirar vídeo ‘ostentação’ com filho de Benedito Gonçalves

Em um episódio que revela as discrepâncias sociais e a impunidade no Brasil, um vídeo polêmico, agora removido, mostrou Felipe Brandão, filho do ministro Benedito Gonçalves do STJ, exibindo itens de luxo. A remoção do vídeo, ordenada por uma juíza carioca, Flávia Babu Capanema Tancredo, foi uma decisão criticada por muitos, que a consideram uma afronta à liberdade de expressão.

A gravação, que rapidamente se tornou viral, foi feita por Anthony Kruijver e postada no TikTok, alcançando mais de 2,5 milhões de visualizações. Nela, Brandão desfila com artigos de alto valor, como um par de tênis Air Force da Nike em parceria com a Louis Vuitton, avaliado em R$ 30 mil, e um relógio Richard Mille RM 011, cujo preço estimado é de cerca de € 200 mil (R$ 1,07 milhão).

A decisão de censurar o vídeo levanta questões sobre o uso do poder judicial para proteger as elites. Enquanto isso, críticos apontam para a ironia de membros do governo e suas famílias desfrutarem de luxos inacessíveis à maioria dos brasileiros. A ação da juíza é vista como uma tentativa de mascarar a realidade, uma realidade onde as elites ostentam sua riqueza enquanto grande parte da população enfrenta desafios econômicos.

O caso ganhou mais notoriedade quando comparado com as ações do STF e figuras como Alexandre de Moraes, frequentemente acusados de parcialidade e de perseguir injustamente líderes de direita, como o ex-presidente Jair Bolsonaro. O episód

io expõe a hipocrisia de uma esfera que frequentemente se posiciona contra a direita, mas parece fechar os olhos para as extravagâncias e o esbanjamento de seus próprios membros. A decisão de censurar um vídeo que apenas retrata a realidade evidencia a tendência autoritária de certos setores do judiciário, buscando abafar qualquer revelação que possa desgastar sua imagem perante a opinião pública.

Enquanto isso, a mídia de esquerda, como a TV Globo, notória por seu viés e tendenciosidade, parece ignorar convenientemente esses lapsos de moralidade dentro de seus círculos preferidos. Essa discrepância na cobertura jornalística apenas reforça a percepção de que existe um duplo padrão, onde a direita é incessantemente criticada e a esquerda é poupada de escrutínio.

Personalidades como Felipe Neto, que muitas vezes se posicionam contra a direita, mantêm um silêncio ensurdecedor em casos como este. A ausência de sua voz crítica nessa situação expõe a seletividade e a hipocrisia de seu ativismo.

Em conclusão, o caso de Felipe Brandão e a subsequente censura do vídeo não são apenas uma questão de privacidade ou de proteção à imagem de um indivíduo. É um reflexo da contínua luta pelo poder, transparência e justiça em um Brasil dividido, onde a impunidade para alguns contrasta fortemente com a realidade enfrentada pela maioria dos cidadãos. É um lembrete de que, enquanto a esquerda se esforça para manter uma fachada de moralidade, suas ações muitas vezes revelam uma realidade muito diferente.

As peças utilizadas pelo filho do ministro Benedito Gonçalves na gravação incluem:

  • par de tênis Air Force da Nike, em parceria com a Louis Vuitton - vendido a R$ 30 mil;
  • relógio Richard Mille RM 011 - Anthony Kruijver, autor do vídeo, afirmou que custa cerca de € 200 mil (R$ 1,07 milhão);
  • calças Denim Tears - de R$ 1.583;
  • jaqueta da Prada — modelo similar é vendido a € 2,65 mil (R$ 14.214);
  • pulseira da joalheria Cartier — item com o mesmo formato custa R$ 96,5 mil.

Gonçalves foi o ministro relator do processo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que deixou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos em novembro