Em apenas três meses, o governo federal torrou R$ 789,1 milhões em diárias, passagens e locomoção, marcando o maior valor da série histórica desde 2011. A gestão de Lula, entre janeiro e março de 2025, superou com folga os R$ 611 milhões do mesmo período em 2024, com uma alta real de 29,1%. Só com diárias, foram R$ 449,1 milhões cifra que deixou para trás o antigo recorde de 2014, quando Dilma Rousseff gastou R$ 417,5 milhões.
Enquanto o país enfrenta rombos e cortes, o presidente acumula ausências: já foram 98 dias longe do Brasil, incluindo viagens ao Japão, Vietnã, Vaticano e, agora, Moscou. A primeira-dama Janja partiu até antes dele. Os custos com passagens e locomoção subiram 33,4%, ultrapassando os valores também herdados do governo Dilma. A diferença é que agora há 38 ministérios. Com mais cargos, sobrou espaço para mais viagens.
Entre 2023 e 2025, o governo já gastou R$ 2 bilhões com viagens 52,1% a mais que os R$ 1,3 bilhão do período equivalente na gestão Bolsonaro. O Tesouro confirma: os gastos explodiram desde que o petista voltou ao Planalto. Procurado, o Ministério da Gestão não respondeu. O silêncio só reforça o que os números já gritam.
