O procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o delegado da Polícia Federal, Fabio Shor, passaram a integrar a lista de nomes avaliados pelo governo dos Estados Unidos para possíveis sanções, junto ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. As informações foram fornecidas por fontes que atuam junto às autoridades americanas, com base na alegação de violação de direitos humanos e perseguição política em investigações no Brasil.
Segundo a CNN, os relatos apresentados aos EUA sustentam que Gonet, autor da denúncia, e Shor, responsável pelas investigações, teriam atuado de forma a comprometer garantias individuais. A Embaixada americana em Brasília não negou a informação, mas optou por não comentar. O senador Marco Rubio já havia mencionado a possibilidade de sanções com base na Lei Magnitsky, que pune agentes públicos acusados de abusos em qualquer país.
O processo, sob análise do Departamento do Tesouro, inclui coleta de depoimentos e revisão de provas. A Lei Magnitsky prevê congelamento de bens, restrição de vistos e proibição de transações com pessoas e empresas ligadas aos sancionados. A decisão final pode ocorrer ainda no segundo semestre, antes do encerramento do julgamento no STF.