O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, revogou nesta sexta-feira (13) a prisão preventiva do ex-ministro do Turismo Gilson Machado. Ele havia sido preso por suspeita de tentar intermediar a emissão de passaporte português para Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência. A decisão considerou que a prisão “já produziu os efeitos esperados” e poderia ser substituída por medidas cautelares.
As restrições incluem proibição de contato com outros investigados, inclusive por terceiros; comparecimento à Justiça a cada 15 dias; proibição de sair da comarca; cancelamento do passaporte e proibição de obter novo; além de impedimento de deixar o país, com inclusão no sistema da Polícia Federal. O descumprimento pode gerar novo mandado de prisão.
Segundo a Polícia Federal, a atuação de Machado teria ocorrido no consulado de Portugal em Recife. A defesa nega tentativa de obstrução de Justiça e afirma que o contato foi para renovação do passaporte do pai, de 85 anos. Ele foi liberado do Centro de Triagem de Abreu e Lima (PE).