Escândalo no INSS expõe fragilidade do governo Lula e articulação para abafar CPI

Em vez de buscar solução real, Planalto tenta blindagem política para encobrir desvio milionário que atingiu aposentados

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Escândalo no INSS expõe fragilidade do governo Lula e articulação para abafar CPI
Mário Agra/Câmara dos Deputados/Arquivo

O escândalo no INSS revelou a face mais perversa do atual governo: a omissão diante do prejuízo aos aposentados. Após a queda de Carlos Lupi, Lula tenta salvar sua base aliada e evitar uma CPI que possa aprofundar as investigações. Conta com figuras fiéis como Davi Alcolumbre e Hugo Motta para empurrar o caso para debaixo do tapete, deixando os lesados à própria sorte.

Internamente, o governo patina. A equipe econômica se recusa a usar dinheiro público para corrigir a falcatrua, enquanto a ala política insiste em crédito extraordinário artifício que aumenta a dívida e piora a imagem do Brasil no mercado. A “solução” pensada por Lula é paliativa: usar recursos emergenciais enquanto aguarda a PF bloquear os bens dos envolvidos.

Para piorar, o presidente premiou a incompetência ao promover Wolney Queiroz, braço direito de Lupi, ao comando do ministério. Ignorou nomes técnicos e entregou o cargo à conveniência partidária. A nomeação foi vista como deboche com quem espera seriedade na condução da Previdência. Agora, resta ao Congresso decidir se deixará impune mais esse episódio de desrespeito com o povo.