O governo Lula dá mais um passo rumo ao descrédito. A iminente queda da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, será selada em reunião com o presidente nesta sexta-feira (2). No Planalto, ninguém se surpreende: a ministra virou alvo após confessar que interrompe compromissos oficiais para atender Janja, ignorando outros ministros. A pasta virou extensão da primeira-dama — um gabinete informal guiado por vaidades e amadorismo.
Cida ainda escapou de um processo por assédio moral e suspeita de compra de silêncio político com verba pública. Mesmo assim, manteve-se no cargo, como tantos outros apadrinhados, sem qualificação real ou resultados concretos. A gestão é marcada por escândalos abafados e uma obsessão com aparência, não eficiência.
Para substituí-la, Lula planeja recorrer ao passado: Márcia Lopes, irmã de Gilberto Carvalho. O governo, atolado em práticas ultrapassadas, insiste em reciclar aliados, ignorando a competência. O país paga a conta da mediocridade institucionalizada.