O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, criticou o decreto do Ministério da Fazenda que aumentou a cobrança do IOF em diversas operações financeiras. A medida gerou forte reação no Congresso e no mercado, o que levou o governo a recuar parcialmente, mantendo a isenção sobre investimentos no exterior e reduzindo a alíquota de remessas de 3,5% para 1,1%.
Motta afirmou que “o Brasil não precisa de mais imposto, precisa de menos desperdício”. Ele também declarou que “quem gasta mais do que arrecada não é vítima, é autor. O Executivo não pode gastar sem freio e depois passar o volante para o Congresso segurar”. As falas ocorreram após o ministro Fernando Haddad atribuir à atuação do Legislativo a dificuldade em aprovar medidas fiscais.
Apesar do recuo, foram mantidos aumentos em seguros, crédito empresarial, cooperativas e remessas internacionais. A medida ainda gera incertezas sobre o impacto econômico e o equilíbrio institucional entre Executivo e Legislativo.