Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), deram ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o prazo de 10 dias para rever o aumento do IOF. A decisão foi comunicada em reunião na residência oficial da Câmara, com presença de lideranças do governo, como Gleisi Hoffmann, Jaques Wagner e Randolfe Rodrigues.
Segundo Motta, caso não haja recuo, o Congresso poderá votar um projeto de decreto legislativo para anular o aumento. Ele ressaltou que a medida enfrentou resistência por ocorrer em um momento de esgotamento fiscal. O ministro da Fazenda defendeu o reajuste, apontando riscos de paralisação na máquina pública.
Entre as alternativas discutidas estão a taxação de empresas de apostas, revisão de isenções fiscais e a tramitação da reforma administrativa. Haddad se comprometeu a estudar opções com sua equipe econômica antes do prazo final.