Alckmin costura acordo entre Mercosul e bloco com Suíça após negociação com UE travar

Além do impasse com a União Europeia, o Brasil busca avanços significativos no comércio internacional

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Alckmin costura acordo entre Mercosul e bloco com Suíça após negociação com UE travar
Foto : Cadu Gomes/VPR

Em uma demonstração de pragmatismo e visão de futuro, o Brasil, representado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, avança na diversificação de suas parcerias comerciais. Nesta quinta-feira, 21, o país recebeu representantes da Associação de Livre Comércio da Europa (EFTA), composta por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça. Este encontro destaca o empenho do Brasil em expandir seu leque de acordos comerciais, além dos impasses enfrentados com a União Europeia.

A recusa do presidente francês, Emmanuel Macron, em prosseguir com o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, não deteve os esforços brasileiros em buscar alternativas que promovam o crescimento econômico e a inserção global do país. A visita de Macron ao Brasil, embora marcada por controvérsias, sublinha a complexidade das relações internacionais que nosso país habilmente navega.

O interesse mútuo entre o Brasil e os países da EFTA, cuja economia soma aproximadamente US$ 1 trilhão e que já estabeleceu 29 acordos comerciais, reafirma o potencial de um acordo de livre comércio para estimular investimentos recíprocos e expandir o comércio bilateral. As declarações otimistas de Alckmin e do presidente do comitê parlamentar do EFTA, Thomas Aeschi, sinalizam um caminho promissor para a cooperação econômica.

Este movimento estratégico não apenas oferece uma alternativa diante dos desafios com a União Europeia, mas também alinha-se aos princípios de direita, conservadorismo e fortalecimento econômico defendidos por uma política externa pragmática e assertiva. A busca por novas parcerias comerciais demonstra um compromisso com o desenvolvimento nacional e a prosperidade do Brasil no cenário global, refletindo uma postura resiliente e proativa diante dos obstáculos.

As próximas negociações em Buenos Aires, entre 15 e 18 de abril, representam um passo crucial na consolidação dessas novas frentes comerciais. Este é um momento decisivo para o Brasil, que, guiado por valores de liberdade econômica e soberania nacional, procura reforçar sua posição no mundo como uma nação aberta a parcerias mutuamente benéficas e determinada a assegurar um futuro próspero para seu povo.