Mais um 1º de Maio e mais uma decepção para as centrais sindicais. Em São Paulo, os atos promovidos pela CUT e aliados reuniram um público pífio, com palanques montados para plateias praticamente inexistentes. A desculpa da vez? O show da Lady Gaga, realizado no Rio de Janeiro, a centenas de quilômetros de distância, virou o novo bode expiatório para justificar o fracasso.
A ausência do presidente Lula foi estratégica. Após o constrangimento de 2024, quando discursou para um estádio vazio, assessores o aconselharam a evitar novos vexames. A verdade é que o discurso sindical estagnou no tempo. Ainda falam como se estivéssemos nos anos 80, sem perceber que o trabalhador moderno já não se reconhece nessas pautas.
Enquanto isso, 1,6 milhão de pessoas se reuniram no Rio para o show da cantora pop, incluindo muitos trabalhadores que preferiram celebrar o feriado com música, e não com panfletagem partidária.