O Brasil enfrenta um cenário alarmante em 2024: o real tornou-se a moeda com pior desempenho no mundo, registrando uma desvalorização acumulada de 24,30% frente ao dólar até 18 de dezembro. Sob a atual gestão, a crise monetária superou até mesmo o ano da pandemia, quando a queda foi de 22,44%. A disparada do dólar, que chegou a R$ 6,267, evidencia não apenas o impacto de fatores externos, mas também uma gestão econômica que não inspira confiança.
Enquanto medidas fiscais são discutidas no Congresso, a hesitação em aprová-las por completo adiciona incertezas ao mercado. Paralelamente, a política monetária norte-americana, com cortes modestos de juros, aumenta a atratividade do dólar. Em contraste, países como Hong Kong, África do Sul e Reino Unido demonstraram maior resiliência, evidenciando que a crise no Brasil não pode ser atribuída apenas ao cenário global.
O fracasso em proteger o poder de compra do real agrava o custo de vida, penalizando a população e afastando investimentos estrangeiros. A desvalorização reflete escolhas equivocadas e aponta para um futuro preocupante, caso mudanças estruturais não sejam implementadas.
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