Samara Felippo expôs o óbvio que muitos têm medo de dizer: tratar bonecos reborn como filhos é um passo perigoso rumo à infantilização emocional. Em vídeo publicado nesta quinta-feira (15), a atriz ironizou a prática e foi incisiva: “Se você gosta de brincar de boneca, quer ser lúdica, infantil, suprir um vazio emocional com um boneco de silicone, ok. Agora, achar que uma mãe de reborn tem direitos e passa pelas dores que milhares de mães reais passam?! NÃO AMOR! NÃO LINDA!”.
A crítica de Samara não é contra a fantasia, mas contra a deturpação do que é ser mãe. Reduzir a maternidade a cuidados com um boneco é um desrespeito a quem enfrenta noites sem dormir, dores físicas, renúncias diárias e responsabilidades reais. É louvável que alguém com voz pública coloque os pingos nos is em tempos de inversão de valores.
Maternidade não é encenação. É vida real, com desafios e entrega genuína. Enquanto alguns tentam romantizar o escapismo com silicone, Samara traz de volta o senso e a lucidez duas virtudes cada vez mais raras em meio a tanta fantasia travestida de direito.
