Enquanto o país enfrenta gargalos em saúde, educação e segurança, o governo resolveu investir R$ 178 mil em canetas personalizadas para divulgar um programa recém-criado de apoio jurídico. As peças serão distribuídas pela AGU e CGU e virão em azul-marinho, com detalhes dourados e frases de efeito como “A serviço da democracia e das políticas públicas”.
O custo unitário das canetas, R$ 71,20, evidencia o desperdício. A justificativa oficial tenta vender o mimo como “material de apoio” para melhorar a comunicação entre servidores e a AGU, mas soa como pretexto para luxo fora de propósito.
Enquanto a máquina pública segue emperrada, gestores ganham brindes metálicos em nome da “eficiência”. O contribuinte, mais uma vez, paga a conta por uma vitrine inútil travestida de institucionalidade.