A fila do INSS, que Lula prometeu reduzir, só aumentou. Em novembro de 2024, os pedidos pendentes somavam quase dois milhões, aproximando-se do recorde registrado em 2020. Apesar de uma ligeira queda no primeiro semestre, a situação se agravou a partir de julho, impulsionada pela greve de funcionários. Desde o início da gestão atual, a fila cresceu 82,5%, revelando a falta de planejamento e eficiência.
Durante a campanha, Lula culpou a administração anterior e prometeu solucionar o problema, mas sua gestão se mostrou incapaz de cumprir o compromisso. Em janeiro de 2023, declarou que acabaria com a fila “vergonhosa”. No entanto, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, logo reconheceu a complexidade do problema, admitindo que mais de um milhão de benefícios aguardavam perícia médica.
Mesmo com novos discursos e promessas, a situação segue sem solução. Em 2024, Lupi reconheceu que não conseguiria zerar a fila, limitando-se a prometer uma redução no tempo de espera. O cenário expõe a incapacidade do governo em lidar com um problema que afeta milhões de brasileiros e que, apesar das justificativas, segue sem resposta eficaz.