A recente publicação do relatório anual da OEA, divulgado na sexta-feira (9), levanta questionamentos sobre sua imparcialidade ao abordar a liberdade de expressão no Brasil. Enquanto ignora casos de censura grave promovidos pelo STF, que afetam diretamente a direita, o documento dedica tempo e espaço para criticar trivialidades, como o uso de peruca por Nikolas Ferreira (PL-MG) no plenário.
Apesar de diversas denúncias sobre a repressão a jornalistas e influenciadores, o relatório evita condenar explicitamente as ações do STF. Ao invés disso, a OEA prefere ser evasiva, destacando temas secundários e minimizando os impactos da censura digital. "O caso de Nikolas Ferreira, que questiona as demandas do movimento LGBT, foi distorcido, apresentando-o como agressor", critica o jurista Luiz Augusto Módolo, refletindo sobre a falta de atenção da organização para abusos evidentes no Brasil.