O contraste do dólar: Acusações que mudam com o tempo

Petistas tentam culpar o mercado por problemas gerados pela falta de compromisso fiscal no atual governo

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O contraste do dólar: Acusações que mudam com o tempo
Foto: Washington Coelho/ PT

No cenário político atual, a incoerência entre discursos e ações do PT se evidencia na tentativa de culpar o mercado pela disparada do dólar, que alcançou R$ 6,20. Recentemente, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) pediu à Polícia Federal a abertura de um inquérito contra a “Faria Lima”, buscando desviar a responsabilidade do governo Lula pelo descontrole econômico. Essa narrativa tenta encobrir o impacto negativo da falta de compromisso do Palácio do Planalto com o equilíbrio fiscal.

Durante o governo de Jair Bolsonaro, membros do PT atribuíram a alta do dólar a uma suposta “incompetência” do presidente e de Paulo Guedes. Zeca Dirceu, em 2020, alegava que a valorização da moeda americana era parte de um plano para “entregar o patrimônio brasileiro”. Postagens como essas estão sendo resgatadas, expondo a mudança de postura e a tentativa de mascarar os erros econômicos atuais.

O senador Randolfe Rodrigues, que ironizava o dólar a R$ 4,20 em 2019, hoje silencia diante do recorde histórico da moeda estrangeira sob a gestão Lula. Enquanto isso, o mercado reage à insegurança causada pela falta de responsabilidade fiscal. Essa incoerência evidencia um governo mais preocupado em desviar a atenção de suas falhas do que em solucionar os problemas que ele mesmo criou.