A ida de Lula a Moscou nesta sexta-feira (9), para participar das comemorações do Dia da Vitória, escancarou sua proximidade com ditaduras e isolou ainda mais o Brasil no cenário internacional. Enquanto Estados Unidos, Japão, Canadá e democracias europeias recusaram o convite de Putin, Lula optou por posar ao lado de Nicolás Maduro, Miguel Díaz-Canel e Xi Jinping, num encontro que mais parece uma confraternização de autocratas.
O governo tenta pintar a viagem como gesto de mediação, mas não convence nem os mais ingênuos. As constantes declarações de Lula contra a Ucrânia e em defesa do ditador russo o desqualificam como pacificador. Ao apoiar um regime que sequestra crianças e destrói a soberania alheia, Lula joga fora qualquer prestígio que o Brasil um dia teve junto ao Ocidente.
Ao se alinhar com tiranias, Lula abandona os princípios republicanos que deveria defender. Sua presença em Moscou é mais que um erro diplomático é um retrato fiel de um governo que despreza a liberdade, relativiza crimes e troca valores por ideologia.