Em mais um capítulo da vergonhosa leniência com o crime, o governo Lula rejeitou a solicitação dos Estados Unidos para reconhecer o PCC e o Comando Vermelho como organizações terroristas. A resposta foi dada em tom protocolar por técnicos do Ministério da Justiça, sem qualquer representante de peso político. Um gesto claro: o Planalto escolheu proteger o discurso ideológico, não o povo brasileiro.
Ignorando o avanço territorial e internacional das facções, o governo ainda tenta justificar o injustificável. “Não se adequa ao nosso sistema legal”, disse o secretário Mário Sarrubbo. Ora, o que não se adequa é ver o país tomado por quadrilhas, enquanto Brasília finge normalidade e alimenta um sistema que lucra com a omissão.
Enquanto o mundo trata o crime com firmeza, Lula prefere passar pano para quem domina presídios, fronteiras e comunidades. Rejeitar o rótulo de terrorismo é mais do que erro técnico é cumplicidade institucional com organizações que já destruíram a paz em solo nacional.