Em entrevista à revista The New Yorker, Lula declarou não ter interesse em conversar com Donald Trump, deixando claro que nunca procurou o presidente americano. “Se eu tiver algum problema e precisar ligar para ele, eu ligo”, minimizou. A frieza com uma das figuras mais influentes do Ocidente contrasta com sua disposição em cortejar líderes autoritários.
Nesta quinta (8), Lula desembarcou em Moscou para um encontro com Vladimir Putin e para assistir ao desfile que celebra a vitória da União Soviética na Segunda Guerra. Em vez de exercer protagonismo diplomático, o petista assume a postura de um anão geopolítico, preferindo posar ao lado de autocratas do que dialogar com democracias consolidadas.
Enquanto a New Yorker o aponta como um dos “progressistas mais críticos a Trump”, Lula confirma o que o mundo já percebeu: prefere o palco de ditadores ao diálogo com líderes sérios. Um vexame internacional travestido de neutralidade.