Durante viagem a Havana, o deputado André Janones se descontrolou ao perceber que não tinha dinheiro para pagar um prato caro no restaurante La Vitrola. O episódio, ocorrido no feriado de 1º de maio, expôs não só o despreparo do parlamentar como também a miséria do regime cubano. Janones pediu um tomahawk de 30 mil pesos, cerca de R$ 650, e, sem conseguir quitar a conta, disparou ofensas contra o país: “merda de país” e “porcaria de cidade”.
A contradição surgiu minutos depois, quando o deputado voltou com o dinheiro e, nas redes sociais, passou a elogiar a mesma Cuba que havia xingado. Chamou o país de “exemplo de resistência” e exaltou a revolução comunista, ignorando a escassez, o caos econômico e o autoritarismo que afundam o povo cubano na miséria. A encenação durou pouco e soou como uma tentativa de manter a narrativa ideológica para seus seguidores.
Cuba é o retrato falido da utopia vendida pela esquerda. A moeda desvalorizada, a ausência de liberdade e a escassez até para turistas desmascaram a realidade que Janones tentou dourar. Seu chilique foi mais do que um vexame pessoal: foi um retrato sincero do colapso de um regime que persegue a verdade e pune a liberdade em nome de uma revolução que não funciona nem no cardápio.
