O governo iemenita declarou neste domingo (22.jun) que entrará oficialmente na guerra ao lado do Irã, após os bombardeios dos Estados Unidos contra três instalações nucleares iranianas. O porta-voz militar Yahya Saree afirmou que “o Iêmen está oficialmente entrando na guerra contra os Estados Unidos e Israel” e pediu que navios estrangeiros se afastem das águas territoriais do país.
A medida reforça a aliança entre os houthis e o regime iraniano, ambos historicamente alinhados contra o Ocidente. Desde os ataques israelenses à Faixa de Gaza, o grupo passou a atingir embarcações comerciais no mar Vermelho, comprometendo rotas internacionais. Em maio, Israel reagiu com firmeza e bombardeou o aeroporto de Sanaa, após ofensiva houthi nas proximidades de Tel Aviv.
As ações americanas contra as bases de Natanz, Fordow e Isfahan, no sábado (21.jun), foram descritas pelo general Dan Caine como “cirúrgicas e severas”. O Iêmen, agora no centro da escalada, adere a uma coalizão que busca desestabilizar a região. EUA e Israel monitoram os desdobramentos com atenção, avaliando possíveis novos alvos e impactos no tráfego marítimo estratégico.
