O governo federal, por meio da AGU, pediu nesta quinta (8) o bloqueio de R$ 2,56 bilhões e a apreensão de passaportes de dirigentes de entidades acusadas de fraudar o INSS. Também foi solicitado que corretoras de criptomoedas rastreiem e penhorem ativos ocultos. Segundo o ministro Jorge Messias, há “forte suspeita” de desvio patrimonial internacional.
A medida, no entanto, chega tarde. A estrutura do INSS, fragilizada por anos de má gestão, virou terreno fértil para esquemas que atacam aposentados e pensionistas. O próprio governo admite que esta é apenas a primeira etapa de ações contra empresas “laranjas” envolvidas nas fraudes.
Enquanto o Executivo tenta mostrar reação, a realidade grita: a rede de proteção social virou alvo de criminosos, e só agora o Planalto decide agir. A pergunta que fica é: quantos bilhões ainda precisarão sumir para que o governo cumpra sua obrigação básica?
