As investigações sobre a chamada “Farra do INSS” revelaram que cerca de 3 mil servidores tinham acesso irrestrito a dados sensíveis de aposentados e pensionistas no Sistema Único de Informações de Benefícios (Suibe). A suspeita é de que essas informações tenham sido repassadas ilegalmente a sindicatos e instituições financeiras, o que explicaria a ocorrência de descontos indevidos nos benefícios de segurados. As informações são do site Metrópoles.
O Suibe concentra dados como nome, CPF, telefone, tipo de benefício (aposentadoria, pensão, BPC, salário-maternidade) e o valor recebido mensalmente. Após a descoberta, o governo federal restringiu o acesso ao sistema, limitando a consulta a apenas seis servidores, conforme apuração da colunista Andreza Matais.
A operação revelou um esquema em que entidades apresentavam listas ao INSS para autorizar descontos nos benefícios, sem autorização dos titulares. O caso levou à saída do então ministro da Previdência, Carlos Lupi, e da cúpula do INSS.