A Justiça da Espanha deu uma lição de soberania ao barrar a extradição de Oswaldo Eustáquio, alvo de decisões arbitrárias do ministro Alexandre de Moraes. Com base no respeito aos direitos individuais e à liberdade de expressão, os juízes espanhóis acionaram a Interpol para cancelar qualquer alerta de prisão, assegurando que o jornalista não será mais alvo de perseguições internacionais baseadas em motivações políticas.
A decisão foi clara: “há evidente conexão e motivação política”, afirmou o tribunal ao apontar que Eustáquio não cometeu crime, mas apenas exerceu suas opiniões. A Audiência Nacional destacou ainda o risco de agravamento da situação jurídica do jornalista, caso retornasse ao Brasil, diante de um ambiente hostil à dissidência. Com isso, a cooperação entre Brasil e Espanha nesse caso foi encerrada.
Em resposta à derrota, Moraes suspendeu a extradição de um cidadão búlgaro solicitado pela Espanha, revelando desconforto diante da firmeza da Justiça espanhola. A medida do país europeu, no entanto, reafirma seu compromisso com os direitos humanos e o repúdio a qualquer instrumentalização judicial contra opositores.